Saiba exatamente o que precisa fazer e trabalhe tranquilo no mundo digital

Você criou a sua autoridade e entregou muito valor. Agora, está colhendo os frutos da dedicação ao mundo digital com a venda de cursos, mentorias e serviços personalizados pela internet. Parabéns, essa é uma jornada árdua, cujos resultados são muito valiosos. Mas aí surge uma dúvida: infoprodutor é empresário? Infoprodutor emite nota fiscal? Como formalizar, legalizar essa atividade? Acompanhe essas dicas que vão te deixar muito tranquilo e seguro para prosperar.

Infoprodutor precisa emitir nota fiscal
Infoprodutor precisa emitir nota fiscal

Por que se preocupar com essa questão?

Os infoprodutos, geralmente, são vendidos por meio de plataformas digitais. Alguns exemplos são o Hotmart, Sympla, Udemy, dentre outras. Por meio dessas plataformas o infoprodutor faz a divulgação e venda de produtos digitais. É possível, ainda, montar uma rede de afiliados, pessoas que recebem comissão por trabalhar com a divulgação e venda de produtos para determinados produtores.

Nesse ambiente, ao se concretizar uma venda, seja pela plataforma que for, desconta-se um percentual do produtor pela utilização da plataforma. Também pode existir o desconto da comissão de um afiliado que tenha concretizado alguma das vendas.

Com tantos envolvidos no processo, existe a dúvida se o infoprodutor emite nota fiscal, quem deve emitir a nota fiscal e para quem deve emitir. Fique tranquilo, vamos entender bem direitinho!

Essa questão não é muito complexa, mas exige atenção, para que você possa trabalhar de forma correta e legal, sem medo de sofrer com multas e irregularidades.

Você é uma empresa!

Se você produz um curso online, uma mentoria, ou vende ebooks, enfim, comercializa algum serviço ou produto na internet, esse é o seu negócio e sim, você é uma empresa!!!

Falando em empreendedorismo, em “ser” uma empresa, vai aí uma dica extra: aprenda a organizar o dinheiro pessoal e o dinheiro da empresa, a monitorar o desempenho do seu negócio digital para se guiar nas decisões de desenvolver um novo produto, investir mais em uma campanha, criar um novo site, por exemplo.

Nesse mercado de produtos digitais é comum os empreendedores ficarem um pouco confusos no entendimento quem está sendo o prestador de serviço ou vendedor em cada caso específico de transação, por não entenderem essas relações com clareza.

Afinal, quando o infoprodutor emite nota fiscal?

Vamos responder a essa questão entendendo os papéis de cada um dos atores nesse processo. A plataforma tem o papel de divulgar os infoprodutos e intermediar os pagamentos e transações.

Em todo negócio, seja ele ambiente físico ou digital, a emissão de Nota Fiscal é um dever do empreendedor regularizado, exceto quando for isento por alguma lei. A emissão do documento deve ser feita sempre que ocorrer a venda de algum produto ou a prestação de algum serviço.

É por essa razão que toda vez que você vai a uma loja e realiza uma compra, por exemplo, você sai da loja com uma nota fiscal ou com um cupom fiscal.

Assim, não é responsabilidade da plataforma e nem do afiliado a emissão das notas fiscais, sejam da venda de produtos ou serviços. Essa responsabilidade é exclusivamente do produtor, da pessoa que colocou à venda seus produtos ou serviços por meio da plataforma. Então, o infoprodutor emite nota fiscal sim!

E, tem mais um detalhe, essa nota fiscal deve ser emitida do produtor para o cliente final, que, nesse processo, é aquele que adquire o produto. A nota fiscal não é emitida para o afiliado, que atua apenas como um vendedor nesse processo.

Por exemplo: digamos que você é o produtor de um determinado infoproduto, e que durante o mês realizou 80 vendas. Nessa situação, nesse mês, será necessário emitir 80 notas fiscais, destinadas a cada um dos compradores.

Portanto, guarde essa informação: O produtor digital SEMPRE emite a nota fiscal para o cliente final.

Trabalhando do jeito certo

Se você é um produtor digital, um infoprodutor, saiba que a melhor opção para você é a abertura de uma empresa no regime do Simples Nacional. Assim, sua empresa se desenvolve e cresce.

Como você desenvolve a atividade de vender serviços e produtos, você precisa emitir notas fiscais. Como já explicado, a sua atividade comercial será tributada pelo governo por meio das notas emitidas.

Esta tributação poderá ocorrer de duas formas principais: por meio de uma empresa, que consiste em uma pessoa jurídica, ou até mesmo em seu nome próprio, como pessoa física. No entanto, um alerta muito importante se faz necessário…

Ao atuar como pessoa física, a tributação sobre a venda de seus produtos e serviços será mais elevada, quando comparada a uma empresa, pessoa jurídica que esteja enquadrada no Simples Nacional.

Para que você não perca tempo com burocracias, e não perca dinheiro com uma forma de trabalho que custa mais caro, procure ajuda. Uma orientação correta e especializada pode tornar tudo muito bem explicado e esclarecido!

Tenha uma orientação especializada

É comum que no início de um negócio o empreendedor realize muitas (senão todas!) as tarefas por conta própria. Isso envolve comprar os equipamentos necessários, como uma câmera nova, negociar com parceiros e até mesmo gerenciar o caixa, controlar o financeiro. Será que cabe aí cuidar também dos aspectos contábeis e tributários? Será que vale a pena agregar mais essa atividade na sua rotina?

Saiba que, quando se trata dos aspectos tributários e fiscais, é importante você ter um contador como parceiro para te auxiliar e orientar. O contador é o profissional que tem o conhecimento especializado para entender as legislações e definir as práticas contábeis, tributárias e financeiras mais assertivas para o seu nicho de atuação.

Se você ainda tem a ideia que um contador só deve ser procurado no momento de declarar o imposto de renda, recomendamos mudar esse pensamento o quanto antes! Para o bem do seu negócio e da sua prosperidade!

Saiba que, com a orientação de um contador, termos CFOP, NCM, CNAE, dentre outros, não causam mais confusão para você. Assim, você reduz as chances de cometer erros tributários, e ganha tempo para focar no crescimento do seu negócio.

Por exemplo, você vai precisar de um certificado digital, hoje ele é a identidade da empresa. Com o certificado, você reúne os dados do negócio e pode realizar vários processos na Prefeitura, Secretaria da Fazenda e Junta Comercial (inclusive a emissão de notas fiscais!). Existem dois modelos diferentes, o A1 e o A3, e o contador pode te ajudar a escolher o mais adequado para as suas necessidades.

Emitir as notas fiscais corretamente

Se você acompanhou até aqui, já sabe quem deve emitir as notas fiscais, dentre outros detalhes para cuidar do seu negócio. Mas, talvez ainda tenha dúvidas sobre como gerar o documento em si. Assim como o negócio de infoprodutos funciona de maneira totalmente online, é importante que sua Nota Fiscal também seja 100% eletrônica. Pense que isso vai trazer muito mais agilidade à sua operação, assim não será necessário emitir e enviar a nota fiscal em papel impresso para todos os seus compradores ou parceiros de negócio.

Tarefas realizadas de forma manual não são muito eficientes, certo? Trabalhos repetitivos com possibilidades de erros colocam em risco a sua produtividade, e isso não é diferente com a emissão de notas fiscais. 

Como cada venda exige a emissão de uma nota fiscal, você pode ficar perdido com a quantidade de tarefas a realizar. Além disso, quanto maior for o número de produtos e serviços negociados, maior será a quantidade de notas emitidas. 

Então, para facilitar a sua rotina, você pode utilizar um emissor de nota fiscal conectado às principais plataformas digitais e aos meios de pagamento do mercado. A emissão de nota fiscal eletrônica está disponível em muitas cidades do país. Caso a prefeitura onde sua empresa está sediada ainda não opere dessa forma, você pode mudar o registro da sua empresa para outra cidade onde possa emitir notas fiscais eletrônicas.

Finalizando, pra não restar dúvidas…infoprodutor emite nota fiscal!

Fique atento, e reforçamos que para implementar todas as dicas deste post no seu negócio digital, é aconselhável que você procure um contador especializado para te ajudar a cuidar de todos os detalhes.

Agora você já deve ter entendido melhor todo o processo, e poderá até mesmo se comunicar melhor com o seu contador. Se você tiver qualquer dúvida, é só entrar em contato com a Santa que estamos prontos para te ajudar em tudo que precisar para regularizar a sua empresa.

Acompanhe nosso blog e fique por dentro de tudo que é importante para o sucesso do seu negócio digital.

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O que é split payment: funcionamento na reforma tributária e impacto para o dia a dia das empresas

A reforma tributária no Brasil busca simplificar e modernizar a arrecadação de impostos, e o split payment é uma das inovações dessa proposta. Esse sistema permitirá que o pagamento do imposto seja feito em tempo real, diretamente ao governo, no momento da transação, evitando a acumulação de créditos tributários e melhorando a eficiência na arrecadação. Portanto, isso representa uma mudança significativa na forma como as empresas gerenciam suas obrigações fiscais. Com a implementação do split payment, as empresas precisarão se adaptar a novas práticas contábeis e tecnológicas. A sistemática promete reduzir a burocracia e os riscos de autuações fiscais, uma vez que o pagamento dos impostos ocorrerá automaticamente no ponto de venda. No entanto, essa transição pode exigir investimentos em sistemas de informação e treinamento. Os impactos no dia a dia das empresas serão profundos. A agilidade nas transações pode ser um fator competitivo, ao passo que a conformidade tributária poderá se tornar menos onerosa e mais previsível. Todavia, as empresas que se prepararem adequadamente para essa mudança poderão aproveitar as vantagens do novo sistema, posicionando-se melhor no mercado. Definição e Funcionamento do Split Payment O Split Payment é uma prática que visa promover maior controle fiscal e transparência nas transações comerciais. Certamente, no contexto da reforma tributária, sua implementação trará mudanças significativas no dia a dia das empresas. Conceito de Split Payment no Contexto Brasileiro O Split Payment, ou pagamento fracionado, direciona parte do valor da transação diretamente para o pagamento de tributos, enquanto repassa o restante ao vendedor. Sem dúvida,esse mecanismo é essencial para garantir o pagamento dos impostos na fonte e reduzir a evasão fiscal. No Brasil, sua adoção se caracteriza pela separação do pagamento do imposto do pagamento do serviço prestado. Isso traz maior segurança ao Fisco, pois o tributo é recolhido antecipadamente. Além disso, a prática busca equiparar as regras para grandes e pequenas empresas, promovendo justiça fiscal. Mecânica Operacional do Split Payment A operação do Split Payment envolve um processo simplificado. Nesse sentido, no momento da transação, o sistema direciona automaticamente um montante específico ao governo e transfere o restante para o prestador de serviços. Esse sistema exige que as empresas se adaptem, incluindo ajustes nas suas práticas contábeis e sistemas de faturamento. Ou seja, a implementação eficiente do Split Payment pode contribuir para uma gestão fiscal mais eficaz. Split Payment na Reforma Tributária A reforma tributária propõe, com a implementação do Split Payment, alterações significativas na forma como as empresas gerem seus impostos. Por certo, este modelo busca aumentar a eficiência fiscal e reduzir a evasão tributária. Mudanças Propostas pela Reforma Tributária A reforma tributária sugere a adoção do Split Payment, que permite a separação do pagamento do imposto do valor da operação. Nessa nova abordagem, direciona-se uma parte do valor da venda diretamente para a Receita Federal, enquanto o restante vai para o vendedor. A reforma pode obrigar transações de vendas em setores específicos a adotar esse sistema, oferecendo maior controle sobre os impostos devidos. A mudança impacta não apenas a arrecadação, mas também o fluxo de caixa das empresas. Integração do Split Payment na Nova Estrutura Tributária A integração do Split Payment requer ajustes técnicos e operacionais nas empresas. As organizações devem adaptar seus sistemas para garantir a separação de forma automática do imposto no momento da transação. 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A possibilidade de tributação em etapas pode aumentar os custos operacionais, afetando a margem de lucro de diversos setores. Adaptação das Empresas ao Novo Sistema A transição para o split payment demandará ajustes nas rotinas administrativas. As empresas deverão atualizar seus sistemas financeiros para permitir a retenção automática de tributos. A capacitação das equipes será essencial para lidar com as novas exigências fiscais. Muitas organizações terão que revisar seus contratos e processos de faturamento. Essa adaptação pode demandar tempo e recursos, mas é crucial para evitar problemas legais e multas. Benefícios do Split Payment para a Gestão Empresarial O split payment pode oferecer vantagens na gestão de fluxo de caixa. Com a arrecadação de tributos feita de maneira mais eficiente, as empresas podem ter maior previsibilidade financeira. Isso permite um planejamento orçamentário mais assertivo. Além disso, a transparência promovida pelo sistema pode resultar em menos riscos de autuações fiscais. As empresas também poderão se beneficiar de uma relação mais clara com o governo, o que pode facilitar questões de compliance. Esses elementos ajudam as empresas a operar de forma mais estratégica no mercado. Santa Contabilidade pode fazer a diferença no seu negócio! A Santa Contabilidade acumulou uma vasta experiência através de anos de experiência na gestão tributária de empresas. Assim, estamos acompanhando de perto todas as alterações oriundas da Reforma Tributária em desenvolvimento no Brasil. A equipe de especialistas altamente qualificados da empresa combina conhecimento técnico com tecnologia de ponta para fornecer aos clientes uma plataforma digital intuitiva e abrangente.Estamos empenhados em garantir que você esteja completamente satisfeito com nossos serviços e produtos. Nossa equipe trabalha arduamente para trazer a você as melhores soluções e ferramentas de ponta atualmente no mercado.

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Como funciona o serviço de proteção do CPF oferecido pela Receita Federal: evite o uso indevido do seu CPF

O CPF é um documento essencial e, infelizmente, pode ser alvo de uso indevido. A Receita Federal oferece serviços e orientações para que cada cidadão proteja seu CPF contra fraudes. A partir de algumas práticas e monitoramento frequente, é possível identificar e prevenir o uso irregular desse documento em transações financeiras e comerciais. Entendendo a Proteção do CPF Embora a Receita Federal não ofereça um serviço direto de “proteção” do CPF em tempo real, ela permite ao contribuinte verificar regularmente a situação do seu CPF. Dessa forma, o contribuinte pode adotar ações preventivas, como bloqueio e cadastro de alertas em serviços de monitoramento financeiro de terceiros. Essas práticas ajudam a minimizar riscos de fraudes, como abertura de empresas ou pedidos de empréstimo em nome do titular sem o seu conhecimento. Como Funciona o Serviço de Verificação do CPF A Receita Federal permite ao contribuinte consultar seu CPF e monitorar atividades que possam indicar tentativas de uso indevido. Por exemplo, pendências cadastrais, restrições ou outras irregularidades. Para acompanhar o status do CPF e verificar sua situação, basta: Esses serviços adicionais ajudam a monitorar e identificar eventuais tentativas de uso indevido do CPF. Como Proteger o seu CPF Monitore o CPF Regularmente: Verifique o status do seu CPF no site da Receita Federal ou por meio de serviços financeiros confiáveis. Assim, você pode identificar movimentações suspeitas. Ative Alertas de Movimentação: Cadastre-se em serviços de monitoramento de CPF oferecidos por órgãos de proteção ao crédito. Esses serviços enviam notificações sobre consultas e movimentações relacionadas ao seu CPF. Proteja seus Documentos e Senhas: Guarde documentos pessoais em locais seguros e evite compartilhar informações sensíveis online. Use autenticação de dois fatores em contas digitais e crie senhas fortes. Ações Preventivas Contra Uso Indevido 1 – Evite Compartilhar Informações Pessoais Desnecessárias: Seja seletivo ao fornecer o CPF em cadastros e transações. 2 – Desconfie de Contatos Suspeitos: Nunca informe dados pessoais em resposta a e-mails ou mensagens não solicitadas. 3 – Monitore Seu Histórico de Transações Bancárias: Verifique regularmente seu extrato bancário e contestar imediatamente movimentações que não reconheça. O Que Fazer em Caso de Uso Indevido Caso suspeite de que seu CPF foi utilizado indevidamente, adote as seguintes medidas: Conclusão sobre a proteção do CPF Embora o serviço da Receita Federal seja limitado ao monitoramento da regularidade do CPF, podem-se adotar medidas de proteção adicionais. Por exemplo, o monitoramento externo e cuidados com a privacidade dos dados, são ações essenciais para evitar fraudes. Ao manter seu CPF seguro, você reduz os riscos de utilização indevida e garante maior tranquilidade financeira. Santa Contabilidade pode fazer a diferença no cuidado e proteção com o seu CPF A Santa Contabilidade acumulou uma vasta experiência através de anos de experiência na contabilidade para pessoas físicas e jurídicas. A equipe de especialistas altamente qualificados da empresa combina conhecimento técnico com tecnologia de ponta. Estamos prontos para fornecer aos clientes uma plataforma digital intuitiva e abrangente.Estamos empenhados em garantir que você esteja completamente satisfeito com nossos serviços e produtos. A nossa equipe trabalha arduamente para trazer a você as melhores soluções e ferramentas de ponta que estão disponíveis atualmente no mercado.

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ultrapassou limite do mei

Estourei o limite do MEI em 2024, o que fazer?

Em 2024, muitos microempreendedores individuais (MEI) podem se encontrar na situação de ultrapassar o limite de faturamento estabelecido. Se um MEI estourou o limite em até 20%, a regularização envolve a emissão do DAS (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) referente ao valor excedente e a alteração do registro para uma categoria adequada. Por outro lado, quando a ultrapassagem é superior a 20%, o empreendedor deve considerar a transformação do MEI em uma microempresa (ME), o que exige um novo enquadramento e uma nova inscrição. Os passos para regularizar a situação incluem a consulta ao contador e a atualização dos dados na Junta Comercial. A princípio, também é essencial cuidar das obrigações fiscais para evitar complicações futuras. Ignorar o novo limite pode resultar em multas e impedimentos no exercício das atividades comerciais. Entender a melhor maneira de agir após ultrapassar o limite do MEI é crucial para garantir a continuidade do negócio. Logo que, com a abordagem correta, é possível ajustar a situação financeira e manter a legalidade, permitindo que o microempreendedor se concentre no crescimento de seu empreendimento. Entendendo o Limite do MEI em 2024 Em 2024, os microempreendedores individuais devem estar atentos aos limites de faturamento estabelecidos. Visto que o não cumprimento dessas regras pode resultar em complicações legais e financeiras. Consequências do Excesso de Faturamento Quando um microempreendedor individual (MEI) ultrapassa o limite de faturamento, ele enfrenta algumas consequências importantes. Acima de tudo, a principal é a possibilidade de perder os benefícios associados ao MEI, como a formalização simplificada e a carga tributária reduzida. Em 2024, o limite anual de faturamento para o MEI é de R$ 81.000. Dessa forma, caso o limite seja ultrapassado, especialmente em até 20%, a Receita Federal pode exigir que o MEI se reclassifique como uma microempresa. Isso implica na necessidade de alterar a forma de tributação e pode resultar em aumento na carga tributária. Além disso, o MEI que ultrapassa o limite deve regularizar sua situação rapidamente. A falta de regularização pode acarretar em multas e complicações legais, dificultando a continuidade das atividades. Regras de Transição Após Ultrapassar o Limite do MEI Após ultrapassar o limite, existem regras específicas que o microempreendedor deve seguir. Se o faturamento passou de R$ 81.000, mas ficou abaixo de R$ 97.200 (20% acima do limite), é possível optar pela microempresa. Neste caso, o empreendedor deve atualizar sua classificação no Portal do Empreendedor. Se a ultrapassagem for superior a R$ 97.200, a transição para uma empresa de pequeno porte é obrigatória. O microempreendedor deve formalizar essa mudança e adaptar sua contabilidade a um novo regime tributário, geralmente o Simples Nacional. Dentre as obrigações, está a necessidade de realizar a alteração no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e ajustar as contribuições a partir do novo limite de faturamento. É fundamental que o microempreendedor fique atento às novas exigências e prazos para evitar sanções e manter a regularidade de sua atividade. Procedimentos para MEI que Ultrapassou até 20% do Limite Quando um Microempreendedor Individual (MEI) ultrapassa até 20% do limite de receita, é essencial que ele siga alguns procedimentos para regularizar sua situação. Os passos envolvem o cálculo do excedente, considerar implicações tributárias e realizar a alteração necessária para manter a conformidade. Cálculo do Excedente e Implicações Tributárias Para um MEI que excedeu o limite em até 20%, primeiro é necessário identificar o valor exato do excedente. O limite em 2024 é de R$ 81.000,00. Portanto, um ultrapasado de até R$ 16.200,00 deve ser calculado: Implicações incluem a tributação de acordo com o lucro da empresa. O MEI deve atentar-se ao pagamento do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) proporcional ao excedente. Isso pode acarretar uma revisão nas obrigações tributárias. Alteração para Microempresa – DASN-SIMEI e DAS Caso o MEI opte por permanecer com seu registro, ele deve alterar sua categoria para Microempresa (ME). Para isso, é preciso preencher a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI). O prazo para a entrega desta declaração é até o final do mês de maio do ano seguinte ao da receita. Além disso, o contribuinte deve atualizar seus dados cadastrais na Junta Comercial, além de regularizar pagamentos do DAS para evitar penalidades. O nome da empresa, a atividade ou a razão social podem requerer ajustes conforme a nova categoria. Acompanhamento Contábil e Declaração Ajuste Anual Após a regularização, é recomendado que o MEI busque acompanhamento contábil. Um contador pode auxiliar na manutenção das finanças e atender às exigências legais. Com uma receita acima do limite, o MEI deve observá-las com atenção. A declaração de ajuste anual se torna obrigatória. O MEI deve ser cuidadoso na elaboração desta declaração para evitar problemas com a Receita Federal. Regularizar a situação em momentos críticos é essencial para manter a saúde financeira do negócio. Procedimentos para MEI que Ultrapassou mais de 20% do Limite Quando um microempreendedor individual (MEI) supera mais de 20% do limite de faturamento, é essencial que ele tome medidas para regularizar sua situação fiscal e tributária. A seguir, estão os passos necessários para garantir a conformidade. Recálculo dos Tributos e Comunicação à Receita O primeiro passo é recalcular os tributos devidos com base no novo volume de faturamento. Isso envolve: Essa comunicação é crucial para evitar problemas futuros e garantir que todos os impostos sejam pagos corretamente. Processo de Transição para Regime Tributário Adequado Após o recálculo, o MEI deve considerar a transição para um regime tributário mais apropriado, como o Simples Nacional. Os passos incluem: Essa transição permitirá que o microempreendedor continue operando legalmente e contribuindo para suas obrigações fiscais. Emissão de Notas Fiscais e Regularização de Impostos Com a mudança de faturamento, a emissão de notas fiscais se torna fundamental. Por exemplo, o MEI deve: Essas ações são fundamentais para evitar problemas com a fiscalização e para manter a legalidade do negócio. Passos Finais de Regularização após ultrapassar o limite do MEI Após ultrapassar o limite do MEI, é fundamental seguir alguns passos para regularizar a situação. Por certo, isso inclui a busca por apoio profissional e o cumprimento

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