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Como fazer a abertura de uma empresa: documentos, tempo, quem pode ajudar e como encontrar uma contabilidade confiável
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Como fazer a abertura de uma empresa: documentos, tempo, quem pode ajudar e como encontrar uma contabilidade confiável

Abrir uma empresa é um passo significativo para qualquer empreendedor. Para realizar a abertura de uma empresa, é necessário reunir documentos como CPF, RG, comprovante de residência e a elaboração do contrato social. Observa-se que esses documentos variam dependendo do tipo de negócio, e entender quais são essenciais pode facilitar o processo. O tempo necessário para abrir uma empresa pode variar, mas geralmente leva entre 3 a 15 dias. Este período depende da agilidade nas autoridades locais e da preparação da documentação. Além disso, é importante saber que qualquer pessoa que atenda aos requisitos legais pode empreender e iniciar esse processo. Encontrar uma contabilidade confiável é crucial, assim garante-se que tudo seja feito corretamente. A recomendação de amigos ou a pesquisa de profissionais com boas avaliações pode ser um início eficiente. Uma contabilidade adequada pode ajudar a evitar complicações e a lidar com obrigações fiscais de maneira mais tranquila. Compreendendo o Processo de Abertura de Empresas O processo de abertura de uma empresa envolve várias etapas cruciais. É essencial que o empreendedor compreenda os tipos de sociedade disponíveis e tenha um plano de negócios bem estruturado para orientar suas ações.  Definição de Tipo Societário A escolha do tipo societário é um passo fundamental no início de um negócio. As opções mais comuns incluem: A definição correta do tipo societário impacta diretamente questões fiscais, tributárias e operacionais. Além disso, a correta definição determina a proteção do patrimônio da empresa em caso de dívidas ou problemas financeiros. Importância do Plano de Negócios Um plano de negócios bem elaborado é vital para o sucesso de uma nova empresa. Ele deve incluir: Esse documento não só orienta o empreendedor nas decisões diárias, mas também pode ser fundamental para obter financiamentos e parcerias, demonstrando viabilidade e profissionalismo. Um bom plano aumenta as chances de sucesso no mercado competitivo. Documentação Necessária e Informações Requeridas A abertura de uma empresa requer a apresentação de diversos documentos e informações. Estes são essenciais para garantir a legalidade e o funcionamento adequado do negócio. Documentos dos Sócios Os sócios precisam apresentar documentos pessoais como: Caso haja sócios estrangeiros, é necessário incluir o passaporte e, em alguns casos, um reconhecimento de firma. Dependendo do tipo de empresa, documentos adicionais podem ser exigidos, como declarações de bens e certidões negativas de débitos. Dados da Empresa É importante coletar dados fundamentais para o registro da empresa, incluindo: Outros dados podem incluir a definição do tipo jurídico (MEI, LTDA, EIRELI) e a estimativa de faturamento anual. Essas informações são essenciais para o correto registro e operação da empresa. Registro nos Órgãos Competentes Após a organização da documentação, o próximo passo é registrar a empresa nos órgãos competentes. Esta etapa envolve: Além disso, a empresa pode precisar de alvarás de funcionamento. O tipo de alvará dependerá da atividade econômica e do município onde a empresa está localizada. Esses registros são fundamentais para que a empresa atue de forma legal e operacional. Prazos e Etapas Para a Abertura da Empresa O processo de abertura de uma empresa envolve várias etapas e prazos que devem ser respeitados. Compreender cada uma delas ajuda a evitar atrasos e garantir que todos os requisitos legais sejam atendidos. Consulta Comercial e Viabilidade Antes de dar início ao registro formal da empresa, é essencial realizar uma consulta comercial. Esta consulta verifica a viabilidade do nome escolhido e se a atividade pretendida é permitida. Nesse sentido, é possível consultar a Junta Comercial do estado. Esse passo pode levar de 1 a 5 dias úteis, dependendo da localidade. Após a consulta, recomenda-se elaborar um plano de negócios para avaliar a viabilidade financeira e operacional da empresa. Só para exemplificar, a metodologia de análise deve incluir dados sobre concorrência, mercado-alvo e projeções financeiras. Obtenção de CNPJ e Inscrições Fiscais Após a consulta e a validação do nome, o próximo passo é a obtenção do CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) e das inscrições fiscais estaduais e municipais. Posto que o CNPJ é fundamental para o funcionamento legal da empresa. Este processo, realizado junto à Receita Federal, pode durar entre 1 e 10 dias. A documentação necessária inclui o contrato social, documentos de identificação dos sócios e comprovante de endereço. Após a obtenção do CNPJ, a empresa também deve se registrar nas Secretarias da Fazenda (estadual e municipal), sendo que cada localidade pode ter variações nos prazos. Licenças e Alvarás Necessários A formalização da empresa ainda requer a obtenção de licenças e alvarás específicos, que variam conforme a atividade e localização da empresa. Esses documentos garantem que a empresa atenda às normas de segurança, saúde e meio ambiente. Nesse sentido, os prazos para obtenção dessas licenças podem variar muito, podendo levar de algumas semanas a meses. É importante consultar a prefeitura e outros órgãos reguladores para entender as exigências. Além disso, a empresa deve manter a regularidade dessas licenças ao longo de sua operação para evitar multas e complicações legais. Escolhendo uma Contabilidade Confiável A escolha de uma contabilidade confiável é essencial para o sucesso da empresa. Um bom contador não apenas agiliza o processo de abertura, mas também oferece suporte contínuo nas questões financeiras e fiscais. Critérios de Seleção do Contador Sem dúvida, selecionar um contador adequado envolve considerar vários fatores. Primeiro, a experiência na área de atuação da empresa é crucial. Contadores que já trabalham com negócios similares podem oferecer insights valiosos. Além disso, verifique as credenciais e as certificações do profissional. Esses documentos garantem que ele esteja atualizado com as leis fiscais e contábeis. Deve-se considerar também a reputação do contador na comunidade empresarial. Principalmente, pesquisar avaliações online e pedir recomendações a outros empresários é uma boa prática. Por fim, a facilidade de comunicação e a disponibilidade do contador são fatores importantes. Um bom relacionamento facilita a resolução de problemas e a troca de informações. O Papel do Contador no Início da Empresa No início da empresa, o contador desempenha um papel fundamental. Posteriormente, ele orienta o empreendedor sobre a melhor estrutura jurídica, seja uma microempresa, empresa individual ou sociedade. Essa escolha

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MEI com débitos será excluído do Simples Nacional

Para quem atua no mundo dos negócios, especialmente os Microempreendedores Individuais MEI, estar a par das novidades contábeis é mais do que uma necessidade; é uma estratégia de sobrevivência empresarial.  A contabilidade é uma área dinâmica, com frequentes atualizações, e, recentemente, uma alteração significativa chamou a atenção de muitos: a possibilidade de exclusão dos MEIs com débitos do Simples Nacional.  Diante deste cenário, preparamos um artigo especial, detalhado e simplificado, para que você entenda o que está em jogo, as implicações dessa mudança e as melhores formas de se adaptar a ela.  Então reserve alguns minutos do seu dia e vamos juntos desvendar esse importante tema. Afinal, estar informado é o primeiro passo para tomar decisões acertadas em seu empreendimento. O que é o Simples Nacional? Imagine ter várias contas diferentes para pagar todo mês, cada uma com seu próprio boleto e data de vencimento. Seria bem confuso, não é? Agora, imagine se todas essas contas pudessem ser pagas com um único boleto. Bem mais simples, certo? O Simples Nacional funciona mais ou menos assim, mas para empresas. O Simples Nacional é um regime tributário especial criado pelo governo brasileiro para facilitar a vida das pequenas empresas. Ao invés de pagar vários tributos separadamente, como o ICMS, ISS, PIS, COFINS, entre outros, as empresas enquadradas no Simples pagam todos esses impostos juntos, em uma única guia, chamada DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). Além da praticidade, esse sistema também pode oferecer taxas de imposto menores para alguns tipos de negócios, tornando-se uma opção atraente para muitos empreendedores. Benefícios e responsabilidades do MEI  O MEI, ou Microempreendedor Individual, é como um atalho criado pelo governo brasileiro para ajudar quem quer empreender de maneira formal, mas ainda está começando e tem um negócio de pequeno porte. Iniciar como MEI é quase como um passe de mágica. Em poucas horas e pela internet, você já pode ter seu CNPJ. Imagine pagar um valor fixo por mês que já inclui alguns dos principais impostos. Isso é o DAS, a guia única do MEI. Ao se tornar MEI, você passa a contribuir para o INSS. Isso te dá direito a benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e até salário-maternidade. Com um CNPJ de MEI, você pode ter acesso a linhas de crédito e outros serviços bancários diferenciados. Como MEI, seu faturamento anual não pode ultrapassar um valor estipulado pelo governo. Se passar, você pode precisar mudar de categoria. Ao vender para outras empresas, é obrigatório emitir nota fiscal. Mas para vendas diretas ao consumidor, a nota só é obrigatória se ele exigir. O Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) precisa ser pago todo mês, garantindo que você esteja em dia com seus impostos. Uma vez por ano, é preciso declarar o quanto você faturou no ano anterior. É uma forma de mostrar que está tudo dentro do permitido para a categoria. A importância da regularidade fiscal para o MEI Ninguém gosta de gastar dinheiro à toa, certo? Deixar de pagar as obrigações do MEI no prazo pode resultar em multas e juros, tornando a dívida ainda maior. Lembra dos benefícios como aposentadoria e auxílio-doença que mencionamos antes? Se você não estiver em dia com os pagamentos do MEI, pode perder esses direitos. Se os débitos se acumularem por muito tempo, existe o risco de o CNPJ do MEI ser cancelado. Isso seria como ter o carro apreendido! Estar regular permite que o MEI tenha acesso a empréstimos e financiamentos com taxas mais atrativas. Bancos e instituições financeiras veem o MEI regular como um cliente confiável. Fique de olho nos prazos, pague suas obrigações em dia e garanta uma jornada empreendedora mais tranquila e bem-sucedida. Nova regra que prevê a exclusão dos MEIs em dívida do regime Simples Nacional Recentemente, um alerta soou para mais de 393 mil Microempreendedores Individuais (MEI): eles foram notificados pela Receita Federal por estarem inadimplentes com o Simples Nacional. Ao somar os valores pendentes, chegamos ao impressionante montante de aproximadamente R$ 2,25 bilhões. Mas, você deve estar se perguntando, como saber se você está nesse grupo e, mais importante, como resolver essa situação para evitar a exclusão do Simples Nacional? Vamos entender passo a passo. Primeiramente, é vital saber onde essas notificações são enviadas. Para os MEIs, a comunicação chega por meio do aplicativo Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN). Além disso, é possível dar uma olhada na aba Simei-Serviços, localizada no Portal do Simples Nacional. Agora, se você detectou alguma pendência, não se desespere. Existe um prazo de 30 dias, contando a partir da data em que você leu a notificação, para regularizar a situação. Esse ajuste pode ser feito através do pagamento integral ou, se preferir, de um parcelamento. Felizmente, os MEIs que solucionarem suas dívidas nesse período continuarão usufruindo dos benefícios do Simples Nacional. Isso significa, entre outras coisas, permanecer assegurado pelo INSS (o que inclui benefícios como auxílio-doença e aposentadoria), evitar processos judiciais de cobrança e manter o acesso a certos privilégios financeiros, como financiamentos e empréstimos com condições mais favoráveis. Por outro lado, e aqui vai um aviso importante, aqueles que não acertarem suas contas terão uma consequência: a exclusão do Simples Nacional a partir de 1º de janeiro de 2024. E, mesmo que o CNPJ continue ativo, o regime tributário mudará, saindo do modelo de tributos fixos mensais para um sistema baseado no lucro real ou presumido. Consequências da exclusão do Simples Nacional Como dissemos acima, a principal vantagem do Simples Nacional é, como o próprio nome indica, sua simplicidade. Com a exclusão, essa facilidade vai embora. Em vez de uma única guia simplificada, o empreendedor terá que lidar com diversos tributos separadamente. Isso torna o processo mais complexo e, muitas vezes, mais caro. Ao sair do Simples, o negócio precisará se adaptar a um novo regime tributário. Pode ser o Lucro Real ou o Lucro Presumido, e cada um tem suas regras e particularidades. Esse processo demanda tempo, adaptação e, frequentemente, a necessidade de um acompanhamento contábil mais próximo. Outra consequência da

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MEI excluído do Simples Nacional por débitos? 

Navegar pelo mundo empresarial, especialmente quando se trata de questões fiscais e tributárias, pode se complicar se você não se preocupar com algumas regras e limitações. Para os Microempreendedores Individuais MEI, o Simples Nacional surge como um norte, oferecendo um regime tributário simplificado e amigável. Mas, e se de repente você der de cara com uma exclusão, por causa de débitos não pagos?  Se você, MEI, se encontra nessa situação incômoda, não está sozinho e este artigo será o seu guia! Muitos MEIs desfrutam da simplicidade e dos benefícios que o Simples Nacional oferece, como taxas de impostos reduzidas e menos burocracia. No entanto, como em qualquer jornada, podem surgir obstáculos.  Débitos não pagos ou pendências fiscais podem resultar na exclusão desse regime, levando a um território desconhecido e, muitas vezes, intimidador. Mas não se preocupe! Embora pareça um contratempo significativo, existem rotas claras e passos específicos que você pode seguir para resolver essa situação.  Então, se você se encontra excluído do Simples Nacional por débitos, respire fundo. Vamos juntos desvendar este nó, explorar as opções disponíveis e ver o que você precisa para reintegrar seu negócio a esse regime favorável, passo a passo. Vamos verificar por que isso acontece, como regularizar os débitos, quais são os caminhos para a reinclusão no Simples Nacional, e como evitar futuros contratempos. Pronto? Então, vamos lá? Por quais razões um MEI pode ser excluído do Simples Nacional? O MEI tem um limite de receita bruta anual e se o faturamento ultrapassar esse valor, o MEI pode acabar sendo excluído do Simples Nacional. É importante estar sempre atento ao crescimento de seu negócio e ao quanto está faturando. Existem atividades que o MEI não pode exercer. Se desenvolver alguma delas, pode acabar se deparando com uma exclusão. Não pagar as obrigações fiscais, como o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), é como esquecer de pagar uma conta em casa. E assim como a água ou luz podem ser cortadas, o MEI pode ser excluído do Simples Nacional por essa razão. Se um MEI decide abrir outra empresa ou ser sócio em algum outro negócio, não pode. O MEI é exclusivo para quem não tem outra empresa e, se quebrar essa regra, pode estar fora. Não entregar a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI) é como não contar ao governo como foi o seu ano enquanto MEI. Se você não informar, também está fora. Estar atento às regras do MEI e cumprir suas obrigações é fundamental. O MEI deve conhecer e seguir as normas para manter os benefícios do Simples Nacional. Se você se mantiver informado e atualizado, pode evitar desvios e seguir tranquilo em sua jornada empresarial. Como identificar e entender os débitos pendentes No Portal do Simples Nacional é onde você terá uma visão dos possíveis débitos da sua empresa. Imagine um relatório detalhado de suas atividades financeiras. No extrato, assim como em um extrato bancário, você encontrará informações sobre pagamentos realizados e pendentes.  Ao consultar a Certidão Negativa de Débitos (CND), você pode confirmar se existe alguma pendência tributária. Os débitos, assim como contas de luz ou água, têm prazos. Saber quando um débito venceu é essencial para evitar acréscimos e multas. Se você se sentir perdido ou incerto sobre algum débito, consulte um contador experiente para sanar suas dúvidas. É possível solicitar a reintegração? Antes de mais nada, você não pode solicitar a reintegração sem regularizar os débitos pendentes. Isso significa quitar todas as dívidas ou, em alguns casos, aderir a um programa de parcelamento. Saiba que há um período determinado para solicitar a reintegração ao Simples Nacional, geralmente no mês de janeiro do ano subsequente à exclusão. É no Portal do Simples Nacional que você fará a solicitação de reintegração e será necessário informar detalhes sobre sua empresa e confirmar que os débitos foram regularizados. Depois de pedir a reintegração, há um tempo de espera, e a Receita Federal analisará sua solicitação e os dados fornecidos. Fique atento! Verifique periodicamente o portal para saber o status de sua solicitação. Embora haja algumas etapas e regras a seguir, com organização e foco, você pode voltar aos trilhos. E lembre-se, um contador pode ser seu aliado nesse processo, garantindo uma transição suave de volta ao Simples Nacional.  Dicas para gerenciar as finanças e evitar futuras exclusões Primeiro, é vital acompanhar diariamente as entradas e saídas de dinheiro do seu negócio. Esse controle ajuda a prever necessidades e evitar surpresas desagradáveis. Cada parte do seu negócio requer um orçamento definido. Ao estipular limites de gastos, você evita excessos e garante a sustentabilidade financeira. Misturar despesas pessoais com as da empresa pode levar a confusões e problemas financeiros.Monitorar o faturamento ajuda a perceber se está se aproximando do limite do MEI e, assim, planejar mudanças necessárias. Existem várias ferramentas e softwares, que podem ajudar a organizar e controlar as finanças. Eles otimizam o tempo e proporcionam uma visão mais clara da situação financeira. Livros, cursos e workshops podem ser aliados valiosos. Se sentir que precisa de ajuda, não hesite em consultar um contador especializado no seu nicho de mercado. A importância de buscar a ajuda de um contador O contador é essencial para garantir a saúde financeira e tributária de sua empresa. Ele age como um guia experiente, ajudando a evitar armadilhas e garantir que você pague apenas o que é devido. Ele também pode ajudar a planejar a saúde financeira da empresa, auxiliando na tomada de decisões e na elaboração de estratégias eficazes. Imagine ter que aprender todas as nuances das leis fiscais e regulamentações contábeis por conta própria. Demorado, não é? Com um contador, você pode se concentrar no que faz de melhor: administrar seu negócio. Buscar a ajuda de um contador é, sem dúvida, um investimento na saúde de sua empresa. Não devemos hesitar em ter um contador para o bem-estar financeiro de nossos negócios. Afinal, quando se trata de dinheiro e regulamentações, é sempre melhor estar seguro e bem-assessorado. E com um contador ao seu lado, você certamente

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Como o PIX pode causar o desenquadramento de MEI?

Você já ouviu falar no PIX, certo? Esse sistema de pagamentos instantâneos virou uma verdadeira revolução no mundo das finanças. Agora, transferir dinheiro ou fazer pagamentos se tornou tão fácil quanto enviar uma mensagem de texto. Mas espere aí, você sabia que o uso do PIX pode trazer alguns riscos para quem é MEI (Microempreendedor Individual)?Pois é, o que muita gente não sabe é que essa ferramenta, tão útil no dia a dia, pode acabar causando o desenquadramento de MEI’s se não for utilizada com cuidado.  Neste artigo, vamos explicar direitinho o que você, como MEI, precisa estar atento ao usar o PIX. Assim, você poderá aproveitar todas as vantagens desse sistema sem se colocar em risco. Então, vamos lá? Entendendo o Pix e o MEI: O que são e como funcionam O PIX é um sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central. A grande vantagem é que ele permite que você faça transferências e pagamentos em segundos, 24 horas por dia, 7 dias por semana.  Na maioria dos casos, é completamente gratuito. É como enviar uma mensagem pelo celular, mas em vez de texto, você está enviando dinheiro! Agora, vamos falar sobre o MEI, que significa Microempreendedor Individual. Basicamente, é uma forma simplificada de abrir um pequeno negócio no Brasil. O MEI tem algumas vantagens como impostos mais baixos e menos burocracia.  Mas atenção, existe um limite de faturamento anual que você não pode ultrapassar, que atualmente é de R$ 81.000,00. Passou disso, você pode ser “desenquadrado”, ou seja, perder essas vantagens. O PIX não deixa de ser uma ferramenta útil para qualquer pessoa, inclusive para quem é MEI. Ele facilita a vida na hora de receber pagamentos dos clientes ou fazer compras para o negócio. No entanto, justamente por ser tão prático, pode ser fácil perder o controle e acabar faturando mais do que o limite permitido para MEIs. Limites de faturamento do MEI  O MEI tem um teto de quanto pode faturar por ano, que é de R$ 81.000,00. Parece bastante dinheiro, mas você ficaria surpreso como esse valor pode acumular rápido, especialmente se o seu negócio começar a decolar.  E aqui vai uma dica: se você se tornou MEI no meio do ano, esse limite de R$ 81.000,00 é proporcional aos meses que você será MEI naquele ano. Por exemplo, se você se registrou em julho, só pode faturar metade desse valor até o final do ano. Se você passar desse limite, não será mais considerado MEI. Isso significa que você terá que migrar para outra categoria empresarial, como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP). Essas categorias têm mais burocracia e impostos mais altos. Então, como evitar ultrapassar esse limite? Uma das formas é monitorando seus ganhos regularmente.  Como o Pix afeta o faturamento do MEI O PIX é tão fácil de usar que, às vezes, podemos nos esquecer de que cada transação conta no nosso faturamento anual.  Mas é preciso lembrar que cada pagamento recebido pelo PIX entra no seu faturamento. Mesmo que o dinheiro entre na conta em segundos, ele ainda conta para o limite anual do MEI. Portanto, é preciso manter um controle rigoroso dessas transações para não ultrapassar o limite sem perceber. O segredo aqui é manter um olho bem aberto nas suas transações pelo PIX. Com um pouco de organização, você pode usar todas as vantagens do PIX sem se preocupar com os riscos. Há diversos aplicativos e ferramentas que podem ajudar você a monitorar seu faturamento em tempo real. Ferramentas e dicas para monitorar suas transações  A boa e velha planilha continua sendo uma das melhores formas de manter tudo sob controle. Você pode usar o Excel, Google Sheets ou qualquer outro software de sua preferência. O importante é anotar cada transação feita via PIX, não importa quão pequena ela seja. Existem vários aplicativos de gestão financeira que podem fazer esse trabalho pesado para você. Alguns são até mesmo especializados em MEIs. Esses apps conectam-se à sua conta bancária e acompanham todas as entradas e saídas, incluindo as transações via PIX. Muitos bancos e aplicativos oferecem a opção de configurar alertas de faturamento. Isso significa que você receberá uma notificação sempre que estiver perto de atingir seu limite de faturamento como MEI.  A procrastinação é inimiga do bom controle financeiro. Portanto, sempre que fizer uma venda ou receber um pagamento via PIX, anote imediatamente. Quanto mais atualizadas suas informações, menor a chance de erros. O e-CAC é o Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal e é uma ferramenta valiosa para consultar informações fiscais. Vale a pena entrar regularmente para checar como anda seu faturamento em relação ao limite do MEI. O que fazer se você está próximo ao limite de faturamento? Dê uma olhada no que você está vendendo. Talvez seja o momento de repensar algumas estratégias. Pode ser que você esteja se concentrando em produtos ou serviços de menor valor que estão elevando seu volume de vendas, mas que poderiam ser substituídos por opções de maior valor agregado. Se você perceber que vai ultrapassar o limite inevitavelmente, comece a estudar as categorias para as quais você poderá migrar, como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP). Entender as taxas, impostos e obrigações dessas novas categorias te ajudará a fazer uma transição mais suave. Quando a situação fica complicada, um profissional pode ser de grande ajuda. Um contador não apenas te ajudará a entender suas opções, mas também pode te orientar na transição para uma nova categoria empresarial, se necessário. Ultrapassar o limite de faturamento pode exigir algumas mudanças no seu negócio, incluindo a maneira como você lida com impostos e burocracias. O melhor é estar preparado para isso, então comece a se organizar desde já. Conclusão Com o PIX tornando as transações financeiras mais fáceis do que nunca, o controle do faturamento como MEI tornou-se ainda mais importante. A boa notícia é que, com as ferramentas e dicas certas que mencionamos acima, é totalmente possível manter tudo sob controle e aproveitar o melhor dos dois

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Quais impostos são pagos na guia DAS?

Você certamente já ouviu falar sobre a guia DAS, mas sabe quais impostos estão inclusos nela? Antes de entrar em detalhes, vamos começar do início para garantir que todos estejam na mesma linha. A DAS, ou Documento de Arrecadação do Simples Nacional, é a guia utilizada para o pagamento dos tributos por parte das empresas enquadradas nesse regime tributário. Ele foi criado para simplificar o processo de pagamento de impostos para micro e pequenas empresas, fazendo com que elas possam pagar vários impostos de uma vez só, em uma única guia. Dito isso, vamos explorar quais impostos estão incluídos na DAS e como eles são calculados. E não se preocupe, vamos explicar tudo em uma linguagem simples e clara para que você possa entender facilmente. Então, vamos nessa! O que é a DAS? DAS é a sigla para Documento de Arrecadação do Simples Nacional. Agora, você deve estar se perguntando, o que é Simples Nacional, certo? Bom, Simples Nacional é um regime tributário, ou seja, um conjunto de regras que define como as empresas devem pagar seus impostos. O que torna o Simples Nacional, bem, simples, é que ele agrupa vários impostos diferentes em um único pagamento. Assim, em vez de ter que calcular e pagar cada imposto individualmente, as empresas enquadradas nesse regime fazem um único pagamento por mês. E aí que entra o DAS: ele é o boleto que a empresa paga todo mês, que inclui todos esses impostos. Em outras palavras, a DAS é como uma conta mensal que reúne todos os impostos que a empresa precisa pagar. Isso facilita bastante a vida do empreendedor, pois simplifica bastante o processo de pagamento de impostos. Quem está obrigado a pagar DAS? O Simples Nacional é um regime tributário que foi criado para simplificar a vida dos pequenos empresários. Ele é destinado principalmente para microempresas e empresas de pequeno porte. Além disso, algumas atividades exercidas por profissionais autônomos, os chamados microempreendedores individuais (MEI), também estão incluídas neste regime. Então, se a sua empresa é uma microempresa, empresa de pequeno porte ou se você é um MEI, é bem provável que esteja obrigado a pagar a DAS. Vale lembrar que existem algumas regras e limites de faturamento para se enquadrar no Simples Nacional. Por isso, é sempre importante contar com a ajuda de um contador para saber em qual regime a sua empresa se encaixa. Quais impostos estão inclusos na DAS? Vamos agora ao ponto central do nosso artigo: quais impostos estão inclusos na DAS? A ideia por trás do Simples Nacional, como o próprio nome sugere, é simplificar. Então, em vez de ter que lidar com vários impostos diferentes, a empresa paga todos de uma vez através da DAS. Mas quais são esses impostos? Vamos descobrir: IRPJ – O Imposto de Renda da Pessoa Jurídica é um tributo federal que incide sobre o lucro das empresas. Ele está incluído na DAS. CSLL – A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido é outro imposto federal, destinado a financiar a seguridade social (saúde, previdência e assistência social). PIS/PASEP – São contribuições federais que financiam o seguro-desemprego e o abono salarial. COFINS – A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social é um imposto federal que, como a CSLL, destina-se a financiar a seguridade social. ICMS – O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços é um imposto estadual que incide sobre a venda de produtos e alguns tipos de serviços. Ele também está incluído na DAS. IPI – O Imposto sobre Produtos Industrializados é um imposto federal que incide sobre produtos industrializados. ISS – O Imposto Sobre Serviços é um imposto municipal que, como o nome sugere, incide sobre serviços. Ele também faz parte da DAS. INSS – A contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social é um tributo federal que financia a Previdência Social. No Simples Nacional, a parte patronal do INSS também é recolhida através da DAS. A DAS reúne impostos federais, estaduais e municipais em uma única guia. Isso simplifica bastante a vida do empreendedor, que não precisa se preocupar em calcular e pagar cada um desses impostos separadamente. Como é calculado o valor? O valor da DAS é calculado com base no faturamento bruto da empresa, ou seja, a soma total das vendas de produtos ou serviços, sem descontar os custos e despesas. Dependendo do valor do faturamento e da atividade da empresa, aplica-se uma alíquota – que é uma porcentagem – sobre esse valor. Essa alíquota varia de acordo com tabelas definidas pelo Simples Nacional. Para ajudar nesse cálculo, o Simples Nacional divide as empresas em diferentes anexos, de acordo com a atividade que realizam. Cada anexo tem uma tabela de alíquotas diferente. Por exemplo, uma empresa de comércio pode estar no Anexo I, enquanto uma empresa de serviços pode estar no Anexo III, IV ou V. Cada anexo tem suas próprias alíquotas, que são aplicadas de acordo com o faturamento da empresa. O cálculo pode parecer complicado, mas felizmente existem ferramentas online e programas de contabilidade que fazem esse cálculo automaticamente. E claro, o contador da empresa também pode ajudar nesse processo. Como pagar a guia? Para pagar a DAS, você primeiro precisa gerá-la. Isso se realiza por meio do Portal do Simples Nacional, na internet. Para acessar, você precisará do código de acesso da sua empresa. Se você ainda não tem um, pode solicitar no próprio portal. Uma vez logado, você deve acessar o PGDAS-D, que é o Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional. Lá, você vai informar o faturamento da sua empresa no mês anterior e o programa vai calcular automaticamente o valor da DAS. Depois de gerar, pode quitar a DAS de diferentes maneiras. Você pode pagar online, usando o internet banking da sua empresa, ou pode imprimir a guia e pagar em qualquer agência bancária ou casas lotéricas. O importante é não esquecer que deve fazer o pagamento até o dia 20 de cada mês. Se o dia 20 cair em um final de semana ou

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Como realizar a baixa do seu MEI?

Administrar um negócio não é apenas uma questão de vender produtos ou serviços e manter os clientes satisfeitos. Existem também aspectos legais e burocráticos a considerar, como o processo de constituição e eventual encerramento de uma empresa. Se você é um Microempreendedor Individual (MEI), pode estar se perguntando: “Como faço para dar baixa no meu MEI?” Essa é uma questão importante, pois a baixa do MEI garante que você não continue acumulando obrigações fiscais e previdenciárias após encerrar as atividades do seu negócio. Além disso, realizar a baixa de forma correta evita possíveis complicações legais no futuro. Neste artigo, iremos simplificar o processo e desmistificar a burocracia, guiando-o passo a passo sobre como dar baixa no seu MEI. Iremos cobrir todas as etapas, desde a verificação das condições necessárias para a baixa até o preenchimento e envio dos formulários corretos. Portanto, se você está pensando em encerrar o seu MEI, continue lendo para entender exatamente o que precisa fazer. Entendendo o que é a baixa do MEI Quando falamos sobre o mundo dos negócios, não é incomum nos depararmos com algumas palavras um tanto quanto estranhas. Uma delas é a “baixa”. Na verdade, o termo “baixa” se refere ao ato de encerrar formalmente as atividades de um Microempreendedor Individual (MEI). Para colocar de uma maneira simples, é como se você estivesse fechando as portas do seu negócio de maneira oficial. Agora, você pode estar se perguntando: “Por que isso é tão importante?” Afinal, não seria suficiente simplesmente parar de trabalhar e fechar a loja? Na verdade, não. A baixa do MEI é importante porque, enquanto o seu registro como MEI estiver ativo, você ainda será responsável por cumprir algumas obrigações, como o pagamento de impostos e a entrega de declarações fiscais. Quais são as condições para baixa? Depois de entender o que significa a baixa do MEI, você pode estar pensando: “Tudo bem, quero dar baixa no meu MEI, mas quais são as condições para isso?” Não se preocupe, vou explicar tudo para você de forma simples e clara. Em primeiro lugar, é importante ter certeza de que você realmente deseja encerrar as atividades do seu negócio. Dar baixa no MEI é uma decisão séria e, se realizar uma vez, não pode voltar atrás. Então, antes de tomar essa decisão, avalie bem as circunstâncias do seu negócio. A segunda condição para a baixa do MEI é estar em dia com as suas obrigações fiscais. Isso significa que todas as suas Declarações Anuais do Simples Nacional (DASN-SIMEI) devem estar entregues e que qualquer imposto que estiver em aberto deve ser pago. Então, antes de dar baixa, confira se você cumpriu essas responsabilidades. Caso haja alguma pendência, é necessário regularizá-la antes de prosseguir. Em seguida, para dar baixa no MEI, você precisa informar essa decisão à Receita Federal, ao governo do seu estado e ao município onde o negócio está localizado. Você deve preencher e enviar os formulários certos, que vamos explicar em detalhes mais adiante. Por fim, é importante saber que não há custo para dar baixa no MEI. Esse processo é gratuito, então você não precisa se preocupar com taxas ou custos adicionais. Como solicitar a baixa do MEI? Primeiramente, você precisará de acesso à internet e dos seus documentos pessoais à mão. A solicitação de baixa é inteiramente online, o que facilita bastante o processo. O primeiro passo é acessar o Portal do Empreendedor no site da Receita Federal. Lá, você encontrará a opção de “Dar Baixa” no menu principal. Ao clicar nessa opção, você será redirecionado para uma página onde poderá iniciar o processo. Será necessário preencher um formulário com seus dados pessoais e informações do seu MEI. Atenção: é crucial preencher todos os campos com precisão para evitar problemas futuros. Depois de preencher o formulário, você terá que ler e aceitar uma série de declarações confirmando que você está ciente das consequências da baixa e que cumpriu todas as suas obrigações fiscais. Certifique-se de ler todas elas cuidadosamente antes de aceitar. Por fim, depois de aceitar as declarações, você poderá enviar o seu pedido de baixa. Se tudo estiver correto, você receberá uma notificação confirmando que o seu pedido foi recebido e está sendo processado. O que acontece após a solicitação de baixa? Após enviar a solicitação, o pedido de baixa será analisado pela Receita Federal. O objetivo dessa análise é verificar se todas as informações fornecidas estão corretas e se todas as obrigações fiscais foram cumpridas. Geralmente, esse processo pode levar alguns dias. Durante esse tempo, você pode verificar o status da sua solicitação no próprio Portal do Empreendedor. Basta acessar a opção “Acompanhar solicitação de baixa” e inserir o número do seu pedido. Se tudo estiver correto e o seu pedido for aprovado, você receberá uma notificação da Receita Federal confirmando que a baixa do seu MEI foi efetuada. Depois disso, você já não será mais considerado um Microempreendedor Individual e não precisará mais cumprir as obrigações correspondentes. No entanto, é importante mencionar que, mesmo após a baixa, você ainda será responsável por possíveis obrigações fiscais não cumpridas anteriores à baixa. Por isso, é essencial garantir que todas as suas obrigações se cumpram antes de solicitar a baixa. E pronto! Agora você sabe o que acontece após a solicitação de baixa do MEI. Como um contador pode te ajudar a dar baixa no MEI? No decorrer deste artigo, detalhamos como você mesmo pode dar baixa no seu MEI. No entanto, sabemos que lidar com questões fiscais e burocráticas pode ser um processo complicado e, às vezes, um pouco intimidante. É aqui que um contador especializado pode entrar em cena para facilitar sua vida. Um contador tem o conhecimento e a experiência necessários para lidar com todas essas questões de forma eficiente e correta. Eles entendem todos os detalhes do processo e podem garantir que não se perca nada no processo. Talvez o aspecto mais importante de contratar um contador seja a garantia de que tudo será feito de acordo com as normas e leis

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MEI

Como funciona o desenquadramento do MEI?

Em um mundo cada vez mais empreendedor, tornou-se comum encontrar pessoas que decidiram se aventurar e abrir um MEI o próprio negócio. O MEI (Microempreendedor Individual), sem dúvida, tem sido uma ferramenta valiosa nessa jornada, oferecendo uma série de benefícios e facilidades. Porém, é inevitável que, ao longo do tempo, algumas empresas cresçam além do que o status de MEI permite, o que leva ao processo conhecido como desenquadramento. Neste artigo, vamos desmistificar esse tema, detalhando o que é, como funciona, quando e por que você deve considerar o desenquadramento do MEI. O objetivo é trazer um conteúdo de fácil compreensão, com linguagem simples e clara, eliminando qualquer complexidade que possa parecer existir em torno deste processo. Afinal, entender o desenquadramento do MEI é vital para qualquer microempreendedor individual, uma vez que seu crescimento pode eventualmente demandar essa transição. Nos acompanhe na leitura! O que é o MEI? MEI, ou Microempreendedor Individual, é um status legal criado para quem tem um pequeno negócio ou trabalha por conta própria. Antes de o MEI se estabelecer, muitas dessas pessoas trabalhavam de maneira informal, sem nenhum tipo de registro ou proteção legal. Porém, com o surgimento do MEI, tudo isso mudou. Para começar, tornar-se um MEI é um processo bastante simples e totalmente gratuito. Basta acessar o Portal do Empreendedor, inserir algumas informações e pronto, você já é um MEI. E, com isso, você obtém um CNPJ, um registro formal de que você tem um negócio. Ser MEI também traz outros benefícios. Por exemplo, ao se registrar como MEI, você passa a contribuir para o INSS. Isso significa que você terá direito a uma série de benefícios previdenciários, como aposentadoria, auxílio-doença e licença maternidade. Outro aspecto importante é que, ao se tornar um MEI, você está limitado a um faturamento anual de até R$81.000,00. Isso é para pequenos negócios ou trabalhadores autônomos que estão começando e ainda não têm um faturamento muito alto. Definição de desenquadramento e suas implicações para o Microempreendedor Individual Desenquadramento, como falamos acima, no contexto do MEI (Microempreendedor Individual), é o processo de deixar de ser um MEI para se tornar uma microempresa ou empresa de pequeno porte. Geralmente, isso ocorre quando o empreendedor ultrapassa os limites estabelecidos para o MEI, seja em termos de faturamento ou por outras circunstâncias específicas, que o impedem de continuar enquadrado nessa categoria. Por exemplo, se você, como MEI, excede o limite de faturamento anual permitido, você precisa se desenquadrar. O mesmo vale se você deseja abrir uma filial do seu negócio, contratar mais de um funcionário ou se decidir exercer alguma atividade que não é permitida para o MEI. Agora, você pode estar se perguntando: o que isso implica para o empreendedor? Em primeiro lugar, é importante destacar que o desenquadramento não é necessariamente algo ruim. Na verdade, muitas vezes, é um sinal de que o negócio está crescendo e se desenvolvendo, o que é sempre uma boa notícia. No entanto, com o desenquadramento, vem a necessidade de adaptação a novas responsabilidades. O empreendedor passará a lidar com um regime tributário diferente, que pode ser o Simples Nacional, dependendo da nova categoria em que se enquadra. Motivos para o desenquadramento do MEI Existem diversos motivos que podem levar um Microempreendedor Individual (MEI) a se desenquadrar e transitar para outra categoria empresarial. Esses motivos, geralmente, são reflexos de mudanças nas condições do negócio ou nas necessidades do empreendedor. Abaixo, vamos analisar algumas das principais razões que levam ao desenquadramento do MEI: ·  Excesso de Faturamento: Este é talvez o motivo mais comum para o desenquadramento. A legislação define um limite de faturamento anual para o MEI, que é de R$81.000,00. Se o faturamento do seu negócio ultrapassa esse valor, é hora de pensar em se desenquadrar. ·  Alteração na Atividade Empresarial: O MEI só é permitido para determinadas atividades econômicas. Se você quiser expandir ou alterar suas atividades para algo que não é permitido para o MEI, será necessário se desenquadrar. ·  Desejo de ter mais de um Empregado: Como MEI, você só pode contratar um empregado. Se a demanda do seu negócio exige a contratação de mais trabalhadores, o desenquadramento será necessário. ·  Abertura de Filiais: O MEI não pode possuir filiais, portanto, se você deseja abrir uma filial do seu negócio, será preciso se desenquadrar. ·  Participação em Outra Empresa: Se o MEI desejar se tornar sócio ou administrador de outra empresa, ele terá que se desenquadrar. É importante observar atentamente as mudanças no seu negócio e entender quando é o momento certo para essa transição. Lembre-se, o desenquadramento é, muitas vezes, um sinal de que você está progredindo em sua jornada empreendedora. Consequências do desenquadramento e como um contador especializado pode te ajudar nesse processo Após o desenquadramento, você deixará de pagar o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) e começará a pagar impostos de acordo com o novo regime tributário, que poderá ser o Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real, dependendo do caso. A alíquota de impostos pode variar e geralmente é maior do que a do MEI. Nesse ponto, um contador pode ajudar a entender as nuances fiscais e a escolher o melhor regime tributário para a sua empresa. Como MEI, as responsabilidades contábeis são bastante simples. No entanto, com o desenquadramento, a complexidade aumenta. A necessidade de realizar balanços, demonstrações financeiras e outros relatórios contábeis se torna obrigatória. Um contador especializado pode se encarregar dessas tarefas, garantindo que tudo esteja em ordem e em conformidade com as regras contábeis e fiscais. Se o desenquadramento foi motivado pela necessidade de contratar mais funcionários, surgirão novos desafios que se relacionarão à gestão de recursos humanos, incluindo questões como folha de pagamento, benefícios, férias e demais direitos trabalhistas. Aqui, novamente, um contador pode fornecer suporte valioso, ajudando a gerir essas questões com eficiência. A transição do MEI para uma nova categoria empresarial é um passo importante e um tanto complexo, mas com a ajuda certa, esse processo pode ser facilitado. Um contador especializado em MEI tem o

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